Investidor não deve se preocupar com os mercados, mas em controlar bem o dinheiro

6 de junho de 2019 | Imprensa

Imagem - Fiduc

Para a fintech Fiduc, se quiser ser bem-sucedido na administração do patrimônio, o investidor não deve ficar se preocupando se a bolsa caiu ou subiu, se a taxa de juro transita pelos níveis mais baixos da história, ou se o preço dólar disparou.

Em vez disso, deve se concentrar nas variáveis sobre as quais ele tem o controle, especialmente a de como e quanto vai reservar para suas aplicações. “A gente cuida de olhar as melhores oportunidades do mercado, dentro do perfil e interesse de cada um”, explica o sócio da Fiduc Planejamento Financeiro e responsável pelo treinamento dos planejadores na Academia Fiduc, Valter Police.

O diretor afirma que “muitas pessoas pensam que vão ficar ricas com os investimentos”. Ele argumenta que contar com os rendimentos ajuda, mas o mais importante é uma boa administração das finanças, separando parte delas para fazer regularmente os investimentos. Com esse viés, a tentativa é a de conscientizar os clientes que, para ter sucesso, depende mais deles do que do comportamento dos mercados. Uma análise sobre essa perspectiva diferenciada leva o investidor a uma mudança de cultura, assumindo mais responsabilidades no processo.

A Fiduc é uma fintech que oferece planejamento financeiro pessoal combinado com a gestão do patrimônio. Em uma primeira etapa, o planejador financeiro junto com o investidor traça os caminhos a serem seguidos, que vão exigir muita disciplina. Neles estão previstas questões que vão desde o gerenciamento do orçamento, passam pela definição de objetivos, quando e onde o investidor quer chegar, possibilidades de redução de riscos, e chegam até planejamento tributário e sucessório, quando preciso.

“Quando se faz um planejamento a única certeza é que as coisas não vão acontecer como o pensado inicialmente”, diz Police. Seja pelas mudanças nas condições de mercado ou na situação particular do próprio cliente. “É preciso ir fazendo adaptações, mas um consultor vai acompanhar o investidor por toda a jornada”, pondera ele.

Nesse acompanhamento, os planejadores que estão espalhados por todo o País, contarão com o suporte da matriz para os mais diferentes assuntos incluindo aspectos tributários e jurídicos, por exemplo. Se o planejamento em si já tende a trazer resultados diferenciados ao investidor, contar com estruturas mais complexas de atendimento pode ser ainda mais interessante.

Essa etapa do planejamento é integrada com a da gestão, em que os comitês de investimentos vão identificar e indicar as melhores opções de empreg­o dos recursos, entre renda fixa, renda variável e fundos de previdência privada. Seguindo a rota criada inicialmente e as normas de regulamentação da atividade. A combinação das duas etapas aumenta as chances de o aplicador alcançar, de fato, seus objetivos.

Até há bem pouco tempo esse modelo de atendimento era exclusivo para grandes empresas, grandes fortunas. Pela Fiduc, os serviços especializados estão acessíveis ao pequeno investidor. A partir de R$ 5 mil é possível ter uma posição em determinado ativo. O ideal, no entanto, para a formação de carteiras diversificadas, é que o investimento seja no mínimo de R$ 50 mil.

Trata-se de uma grande mudança para a maioria das pessoas na hora de encontrar opções para aplicar o seu dinheiro. O usual é o investidor procurar o seu banco ou sua corretora, mas existem aí dois grandes problemas, segundo o especialista.

O primeiro deles é que há um desalinhamento de interesses entre a instituição financeira que está vendendo o produto e o investidor. “Quanto mais caro for o produto, mais o banco e a corretora ganham, menos fica para o cliente. E vice-versa, quando a instituição trabalha para dar o máximo para o cliente, ela fica com menos”. Trocando em miúdos, claramente há um conflito de interesses nesse tipo de relação.

O segundo é que o investidor vai aplicando de forma desconexa. Ora investe em determinado segmento, ora em outro, mas sem uma visão de conjunto, portanto, sem a possibilidade de formar uma boa carteira.

Pela proposta da Fiduc esses problemas desaparecem porque “não vendemos nenhum produto, mas vamos buscar no mercado as melhores oportunidades, diz o consultor. A remuneração da empresa vem do porcentual sobre o total investido, que está em torno de 0,8% ao ano.

Em relação ao segundo ponto, “vamos pensar nas aplicações de forma integrada e oferecer carteiras balanceadas. Com isso, o aplicador tem um serviço fundamental para chegar aonde pretende”.

A Fiduc, que opera desde fevereiro de 2018, usa sua plataforma tecnológica para treinamento de seus planejadores financeiros, que na prática são sócios da empresa, para a busca e identificação das opções mais interessantes de aplicação pelos comitês de investimentos, e para livrar o investidor de burocracias. No entanto, Valter faz questão de pontuar que a tecnologia é usada na empresa para juntar as pessoas, de modo a ter sempre um consultor sempre do lado do cliente.

Fonte: Regina Pitoscia. Estadão.

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